Ainda não refeitos da desilusão do EURO2008, em futebol, e eis que logo nos cai em cima outra desilusão provocada pelos fracassos dos nossos atletas que foram, alguns parece que “foram apenas” aos jogo olímpicos em Pequim. De facto, nós, portugueses, temos esta terrível mania, muito bem “manipulada” pela nossa imprensa – porque vende jornais e horas d emissão, em exagerarmos na euforia, antes das “provas”, pelo que o “tombo” é maior, dado que alta foi a fasquia que colocámos. Depois, perante o “insucesso”, logo caímos em depressão colectiva e votamos os nossos “deuses e heróis”, muitos deles com pés de barro, ao esquecimento, mas sem antes os crucificarmos.
Quando eu era menino, era (muito) pobre e, para mim, o Natal era um “luxo” dos outros meninos, ricos ou remediados. Havia na igreja da minha aldeia, um presépio muito bonito e no qual estava um menino que tinha nascido tão pobre quanto eu, porque também eu nasci numa “manjedoura” e o dia do Seu aniversário de nascimento (25 de Dezembro), celebrava-se esse acontecimento e o padre “dava-nos” a beijá-lo, nu como tinha nascido, tal como todos nós, residindo aí a única igualdade entre pobres e riscos, isto é, nascermos todos nus.
Todos nós cidadãos devemos ter direito à cidadania e participar nela de uma forma activa. Ser cidadão implica ter certos direitos mas também responsabilidades. Direito, por exemplo, de poder participar nas tomadas de decisões acerca do rumo do nosso bairro, cidade, Município ou País. E isto não se esgota apenas no acto cívico de ir votar, que não é mais do que mandatar uma ou mais pessoas para executarem aquilo que achamos mais prioritário. Passa também pela responsabilidade de podermos expressar a nossa opinião em nome individual ou em grupo, através de movimentos associativos.
Na sequência da vossa noticia referente às restrições sentidas pela Junta de Freguesia do Monte Abraão, que obrigam a uma mais modesta "luminação nocturna" nesta época natalicia, lembrei-me que não é tarefa das autarquias a decoração das ruas, mesmo tratando-se de iluminação natalicia.
Se existe na Lei o princípio da precaução que segundo o Tratado de Maastricht exige que a sociedade adopte medidas prudentes quando houver provas suficientes (mas não necessariamente absolutas) e quando a ausência de medidas for susceptível de provocar prejuízos, porque é que insistem com prepotência que a Linha de Muito Alta Tensão entre Fanhões (Loures) e Trajouce (cascais) seja feita da forma como muito bem entendem?
A Social-democracia, continua nos tempos de hoje, até melhor ser construído, a melhor das filosofias governativas, dado o seu ecletismo sociológico e ideológico.
Acho que todos os partidos se deviam unir e alterar as Leis da Assembleia da República, os Decretos.Lei dos diversos governos, as Portarias e os Despachos Conjuntos e outros, para acabarem de vez com: